JonCosta - HOT COFFEE

8 horas
Dizer isto assim
Mas dizer 8 horas de trabalho

〈Verso 1- JonCosta〉
Chill
Passei tanto tempo a pensar nisso
Como é que o beijo começa?
Tenho o estilo, pudera
Baby não queiras matar-me a vibe, eu mando o vice-versa
Falavas que não era o teu type, eu mudei a forma
Agora se eu bazar tu choras, essa história tem 50 teras
Vim pelo oeste proibido, a máquina
Veio-me atacar mas viu que a paixão era rápida
Por ti, baby dádiva, eu dava a má vida
Por ti, vivia na máfia, paisagem grávida
Passei tempo a viver mal alone, е tu na mind alone
A perder o mеu nome, a tristeza
Ao ver passar o teu nome que já não tem o meu nome
Na tv, PS a passar, eu não falo gaming
A tua vida, baby sem mim, como é que 'tava?
Se eu voltar a essa barra, tu trocavas o meu place
E voavas tipo um burd enquanto eu voava tipo o dave
Tudo o que eu bebo é coffee quente eu 'tou a parecer o mod
E tantas horas que eu gastei, agora perdi o meu save
〈Verso 2- TJI〉
E eu vou falar meu puto Jon
Finalmente acordei e elas querem que o puto xone
Correram atrás de mim desde que peguei no microfone
Eu tinha barras no meu peito e elas no cérebro silicone
Quando era puto sempre fui uma beca ingênuo
Preso no passado herdei um presente efêmero
Vivi no imediato só para me matar o tédio
Com o diabo fiz um trato sem ser um vassalo a sério
Viajo pelo meu ego isto é uma ego trip
Em terra de cego eu dou-lhes vista e sigo
É que já nem nego, eu tenho-os combatido
Consentido, vou pregar o prego eu vou arranjar sentido
Caminho de Nagomi, eu vou mantendo o meu cool
Por ti circulava às 18 horas no eixo norte sul
Por ti circulava de capacete azul no meio de mossul
Se eu espremer o sumo, nem dá para o consumo, nem é fogo é fumo
E eu tenho respostas ideais a problemas triviais
Que vêm de outros carnavais
Já dei de mim demais, a quem deu de si de menos
Fiz grandes recitais para palcos tão pequenos
Vivo tempo tão sereno que sou obrigado a agitá-lo
Sou mestre com vocábulo, e ainda hei de convocá-lo
Tentam silenciá-lo mas agora não me calo
Vai ao estalo por minha iniciativa liberal
〈Verso 3 - JonCosta〉
Eu fui-me embora, não por mal
Eu sei que otário fui
Palhaço, e nem 'tava no carnaval
E se a moca nova instalo, o meu PC fica viral
Eu não sou dealer, eu não sei quanto é o papel que a moca vale
E se eu não for vassalo, eu faço a grana
Para que a tuga toda abale
A minha métrica 'tá no nível de assalto
Cada vez eu me ataco inteiramente pelo trabalho
O money que a música dá, dá para viver pelo passado
Para quem andava a spitar lume
Hoje andas atrás do lume, só para acenderes o fumo
A minha turma veio para dar volume
A tua turma atrás do meu cardume
Eu virei farto de damas iguais
Tanta puta a tentar-me apagar os órgãos vitais
Como é que nelas não vi sinais?
Olhei no fundo e não vi finais

Oriundo de Lisboa e de descendência italiana, João Costa, mais conhecido como JonCosta é um rapper da nova escola e youtuber Português.

Tem como influencias os géneros jazz e boom-bap e artistas como Kendrick Lamar, ProfJam, Regula e Sam The Kid.

Começou a sua carreira na música em 2016, lançando a sua primeira mixtape intitulada de Red Sea em 2017.
Entretanto, começa a juntar humor ao rap, fazendo criticas sociais no meio de hip-hop relacionado com videojogos.
No ano de 2018 lança as mixtapes Análise, começando o seu storytelling junto com o “humor mais fácil possível” e Análise 2, um projeto um pouco mais sério.

Em 2020, Jon lança o seu primeiro álbum intitulado de Sorrisos De Setembro onde conta uma história sobre acontecimentos pessoais. No mesmo ano, surge o álbum Madrugada, onde o artista enfrenta uma difícil “batalha” contra o seu alter-ego, David.

JonCosta termina o ano de 2020 com o álbum Amor De Mãe que completa a trilogia proposta pelo próprio, e onde o mesmo fala de todas as atrocidades que aconteceram durante o ano de 2020, mas concentrando-se muito mais no movimento Black Lives Matter.

Em 2021 lança o EP Compal a solo, e DILDO pelo grupo Juro (Juro Por Tudo), constituido por JonCosta, DiCastro e JaoWasTaken.