Lyrics

Sujeito mcn - Diz-me

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original text at mamqa.com/ulyricsnew/sujeito-mcn-diz-me-1857688
Talvez eu venha um pouco tarde demais
Passaram-se o quê? Dois anos ou mais?
O tempo mexeu comigo, deixou-me habituado
A estar anestesiado para viver com o pecado
As palavras que eu te disse, voaram com o vento
Foi o a única maneira de sentir o sofrimento
Agora estou aqui, (tou) lembras-te de mim?
Eu sei que fui embora, mas nem tudo tem um fim
Isto não tem de ser assim, eu sei que fui covarde
Podes até dizer que é tarde, mas esta merda ainda arde
E se a resposta for silêncio eu não te vou julgar
É uma aposta do momento eu não me posso castigar
Ultimamente só este caderno me percebe
E de tanto me lamentar também ele já bebe (já bebe)
O suposto era esquecer, bem que tento e a sofrer
Apareceste-me num sonho o que é que eu posso fazer?

Refrão:
Diz-me onde é que estás, porque eu já não estou lá
Diz-me onde é que foste porque eu já não estou cá
Às voltas que isto deu até o destino fica tonto
Com o nosso amor e ódio tantas vezes em confronto
Diz-me onde é que estás, porque eu já não estou lá
Diz-me onde é que foste porque eu já não estou cá
Às voltas que isto deu até o destino fica tonto
Com o nosso amor e ódio tantas vezes em confronto
(excerto de "Quando vier a primavera", de Alberto Caeiro)
“Gosto que tudo seja real
E que tudo esteja certo
E gosto porque assim seria mesmo que eu não gostasse
Por isso, se morrer agora, morro contente, porque tudo é real e tudo está certo
O que for, quando for, é que será o que é”

Fumei tão confiante que o fumo levaria
De mim todos os pensamentos em que tu aparecias
Já se faziam uns dias que eu não te via
Talvez uns meses desculpa perdi-me na poesia
A chama reacendia sempre que passavas por mim
Mas o frio arrepia eu não consigo estar assim
Quando erramos tentamos desculparmos com enganos do que as coisas podiam ter sido
Pensamos estar perdidos e achamos que a vida que levamos não parece ganhar sentido
Mas o tempo tem formas engraçadas de atuar
Eu não quero mais tentar, eu deixei de me culpar
Demorei a perceber que o aconteceu tinha que acontecer
E nada podia fazer
Estes papéis em branco andavam-me a consumir
De que servem as palavras senão me podes ouvir?

Diz-me onde é que estás, porque eu já não estou lá
Diz-me onde é que foste porque eu já não estou cá
Às voltas que isto deu até o destino fica tonto
Com o nosso amor e ódio tantas vezes em confronto
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